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Laboratório Virtual
de Ensino de Matemática

Acreditamos que o termo “laboratório” remete a um espaço que propicia a aprendizagem por meio de experimentações; que incentiva o processo de levantamento de hipóteses e de sua respectiva testagem; um ambiente onde a aprendizagem pode ocorrer tanto pelos acertos quanto pela análise dos erros. É com base nestes ideais que pensamos no laboratório virtual de matemática, um ambiente virtual no qual professores e alunos são levados a explorar e conhecer a matemática por meio de ferramentas digitais.

Se trata de um ambiente em constante desenvolvimento que cresce a cada dia, então não deixe de nos seguir nas redes sociais para acompanhar as novidades!!!     

 

Um pouco de nossa história:

O site é fruto de vários projetos de ensino que têm sido realizados desde o ano de 2020 sobre a orientação do professor Me. Maycon Cristian Godoi no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia - Câmpus Campos do Jordão, contando no passado também com a colaboração do professor Me. Gerson de Oliveira Barbosa. Esperamos com a criação deste site divulgar os resultados obtidos nestas pesquisas para toda a comunidade e proporcionar um ambiente que promova o aprendizado baseado em experimentações, o desenvolvimento de autonomia nos estudos e a troca de materiais didáticos gratuitos de maneira descomplicada, necessidades que já eram sentidas no meio educacional em períodos anteriores, mas que foram exacerbadas com a migração para os meios virtuais no começo do ano de 2020. 

Assista abaixo um vídeo sobre quem somos nós e conheça ainda mais o Laboratório Virtual de Ensino de Matemática! 

Referencial Teórico

        O conceito de se utilizar tecnologias no ensino, segundo Costa e Prado (2015), foi expandido a partir do século XX e a cada vez vem se tornando mais presente. O acesso à internet vem crescendo cada vez mais e utilizá-la no contexto escolar pode trazer diversos benefícios, porém é um desafio que nem sempre é simples. O objetivo do Laboratório Virtual de Matemática é propiciar um ambiente virtual de aprendizagem e facilitar o ensino por meio das tecnologias digitais, o qual se baseou nos trabalhos de estudiosos como Lorenzato, Ponte, Pappert, Costa, Prado e Kfouri.

        Primeiramente devemos entender a definição de Laboratório de Ensino da Matemática (LEM) que segundo Lorenzato é:

                                                                           Um ambiente para estruturar, organizar, planejar, e fazer acontecer

                                                                           o pensamento matemático, é um espaço para facilitar, tanto ao aluno

                                                                           como ao professor, questionar, conjecturar, procurar, experimentar,

                                                                           analisar e concluir, enfim, aprender e principalmente aprender a a

                                                                           prender (LORENZATO, 2006, p. 7).

        Através dessa definição é notável que o LEM é um grande aliado no processo ensino da matemática.

        Refletindo sobre a importância do LEM e sobre as adversidades causadas pela pandemia do Covid-19, desenvolvemos o Laboratório Virtual de Ensino de Matemática (LVEM), para que esse ambiente riquíssimo pudesse ser acessado também virtualmente, trazendo diferentes materiais investigativos e ideias para o ensino.

        Considerando ainda que há muito tempo professores vem buscando novas formas de se apresentar a matemática em sala de aula, pois apresentar apenas fórmulas não tem gerado grande interesse e alguns alunos não se motivam a aprender, o ensino através da exploração e da investigação vem se tornando uma boa alternativa (PONTE, 2010). Além disso, de acordo com a análise de Nunes (2013) em torno de duas obras de Seymour Papert, sendo elas “LOGO: Computadores e Educação” (1986) e “A Máquina das Crianças: Repensando a Escola na Era da Informática” (1994), ele entende que Papert  salienta a partir de sua proposta construcionista que o aluno consegue relacionar o concreto ao abstrato com o auxílio do computador e que ambientes ativos de aprendizagem são essenciais para o desenvolvimento do conhecimento.

       Tendo em vista essas metodologias investigativas, o autor Ponte (2010) apresenta como discorre a aprendizagem, ele diz que a investigação em matemática envolve a formulação de questões, estabelecimento de conjecturas, demonstração, comunicação dos resultados e atividades com caráter exploratório e investigativo quando aplicadas de forma adequada envolvem os alunos na matemática.

        Portanto, as tecnologias digitais podem auxiliar na metodologia de ensino investigativo, pois propiciam ao aluno a manipulação de objetos, facilitam o estabelecimento de relações, favorecem a construção do pensar e dos significados matemáticos (COSTA; PRADO; KFOURI, 2017).

        Visando essa perspectiva, os benefícios do ensino através da exploração e da investigação, o site disponibiliza materiais que possuem esse caráter, que valoriza as experiências e questionamentos dos estudantes, nos materiais de frações por exemplo, os alunos conseguem levantar questões, fazer conjecturas e testar hipóteses que podem ser validadas ou refutadas, dessa forma podem construir novos conhecimentos através da investigação do material. Todas as atividades se trabalhadas de forma eficiente tem o potencial de envolver os alunos em seu processo de ensino, fazendo com que desenvolvam cada vez mais seus conhecimentos, ressaltando que o objetivo não é de apenas criar um aglomerado de atividades e sim um repertório de boa qualidade que possibilite uma abordagem investigativa e traga um maior protagonismo ao aluno.

Referências

COSTA, Nielce Meneguelo Lobo; PRADO, Maria Elisabette Brisola Brito; KFOURI, Samira Fayez. Tecnologia na Formação Continuada: uma experiência com tarefas investigativas para ensino de geometria.  Revista de Ensino, Educação e Ciências Humanas, v. 18, n. 2, p. 119-125, 2017.

COSTA, Nielce Meneguelo Lobo; PRADO, Maria Elisabette Brisola Brito. A integração das tecnologias digitais ao ensino da matemática: desafio constante no cotidiano escolar e do professor. Revista Perspectivas da Educação Matemática, v. 8,  n.16, 2015

LORENZATO, Sergio. O laboratório de ensino de Matemática na formação de Professores. Campinas, Ed. Autores Associados LTDA, 2006.

NUNES, Sergio da Costa; SANTOS, Renato Pires dos. O Construcionismo de Papert na criação de um objeto de aprendizagem e sua avaliação segundo a taxionomia de Bloom. Atas do IX Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – IX ENCEP. Águas de Lindóia, São Paulo 2013.

PONTE, João Pedro. Explorar e Investigar em Matemática: Uma Actividade Fundamental no Ensino e na Aprendizagem. Revista Iberoamericana de Educación Matemática, nº 21, p. 13 – 30, 2010.

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